Oi oi caros leitores,
Tudo bem com vocês?
Mais uma vez os chineses andaram a fazer das deles. Desta vez só podia ser algo da China mesmo. Máquina para ler pensamentos? Estes chineses... Vamos perder a privacidade? Bom, acho que esta máquina irá ser usada para outros fins.
O “Neurocomunicador” permite a pacientes com doenças degenerativas se comunicar através do pensamento, exibindo seus desejos em uma tela.
A ciência do cérebro está avançando rapidamente, tendo a possibilidade maravilhosa semelhante ao que vemos em filmes de ficção científica. Tais como um dispositivo que pode ler os pensamentos das pessoas enquanto elas dormem ou outro que permite uma pessoa manipular objetos apenas com o pensamento.
Ryohei Hasegawa - chefe do grupo de pesquisa de neurotecnologia no Instituto Nacional de Ciência Avançada e Tecnologia Industrial do Japão - e seus colegas pesquisadores estão trabalhando em uma máquina chamada “Neurocomunicador”. O dispositivo permite a pacientes que têm dificuldade de falar devido a certas doenças, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), se comunicar com outras pessoas usando o poder do pensamento para exibir os seus desejos em uma tela.
A degeneração progressiva dos neurônios causados por ELA gradualmente interfere com a capacidade do cérebro para iniciar e controlar o movimento muscular, levando à paralisia total.
O aparelho em questão pode ler os desejos da pessoa através da detecção de mudanças nas ondas cerebrais. O protótipo do Neurocumunicador detecta e analisa umas ondas. Estes geralmente ocorrem aproximadamente 0,3 segundo após um estímulo sensorial através da visão. A onda aumenta quando o utilizador está prestando atenção ao estímulo e mais fraco quando não.
O paciente é aconselhado a concentrar-se em uma palavra que descreve o que ele deseja fazer entre oito opções na tela, como “beber” ou “comer”. A máquina acende uma luz indicando a escolha, uma por uma, através de alterações nas tais ondas. Refletindo, assim, qual ícone o usuário está a focar.
Estes dispositivos são um novo tipo de interface cérebro-máquina (BMI, na sigla em inglês), que se conecta diretamente ao cérebro humano através de um computador. Um grande número de cientistas no Japão está trabalhando no BMI que, se bem sucedido, dará aos seres humanos o poder de controlar objetos telepaticamente, como eletrodomésticos e cadeiras de rodas, por exemplo.
Uma tecnologia, chamada de “conexão neural artificial”, detecta sinais no centro motor no córtex cerebral, e usa um circuito eletrônico para conectar o cérebro aos membros por “reencaminhamento” dos impulsos nervosos em toda a parte danificada da medula espinhal para a parte que ainda é funcional. Uma experiencia com um macaco mostrou, que o animal foi capaz de mover sua mão, sem passar por um programa de treinamento difícil.
E por hoje é tudo, um beijo e até amanhã.
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