Hoje resolvi trazer-vos um assunto não muito falado mas que hoje em dia é muito comum. Sem sentido? Faz todo o sentido. Segundo um estudo, cada pessoa passa por 3 psicopata por dia. Bem eu acredito que tem dias que passamos por bem mais. Mas isto também é uma média.
Com o mundo da maneira que está , não tem como não ter alguma coisa. O que antes era normal, hoje em dia não é mais e vai-se perdendo muitos costumes. Passando ao tema de hoje, não estou aqui para discutir o mundo como está nos dias de hoje.
Os psicopatas que vemos nos filmes não são os únicos. Aliás, nem tudo é filme de Hollywood. Muitas das coisas que você vê em filmes, acredite, isso acontece na vida real. Se olhar à sua volta conseguirá identificar vários. Como? Leia até o fim.
São chamados de psicopatas as pessoas que tem transtornos de personalidade e graves dificuldades de convivência. São psicopatas do quotidiano e espelham um padrão comportamental rígido, inflexível e repetitivo, em diversos contextos pessoais e sociais.- O que por este ponto de vista, ou eu estou a ficar doida, a maior parte dos seres humanos, são psicopatas, segundos esta definição. Mas acredite, se pensou somente em pessoas bipolares, engane-se existe muito outros.
Mas quem seriam esses psicopatas do dia-a-dia, onde estariam e como as pessoas poderiam identifica-los?
Os psicopatas do quotidiano são aquelas pessoas que têm graves dificuldades de convivência devido a um padrão comportamental rígido, inflexível e repetitivo, em diversos contextos pessoais e sociais, e que causam sofrimento a si mesmo ou mais frequentemente, a quem está em seu redor.
Segundo definição da Organização Mundial de Saúde, são homens e mulheres cujo comportamento representa ‘desvios extremos ou significativos de como o indivíduo médio, em uma dada cultura, percebe, pensa, sente e, particularmente, se relaciona com os outros’. Esses ‘desvios extremos’ são os traços patológicos dos transtornos de personalidade.
A verdade é que o problema sempre existiu e irá existir. Principalmente agora em que observamos a maioria das vezes os valores centrados mais na aparência do que na essência. Pode ser um meio muito facilitador para pessoas com determinados traços psicopáticos, tais como exibicionismo, egocentrismo e manipulação.
Como falei no inicio deste post e tentei fugir do assunto. Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas do que nos outros. Nunca se importam em colocar no lugar do outro. E se fosse com elas? Ai existe o exibicionismo, egocentrismo e manipulação.
Os psicopatas do quotidiano são pessoas que causam uma certa estranheza pelo excesso. Ou são inseguras demais, ou tímidas demais, ou perfeccionistas demais, ou instáveis demais, muito teatrais, muito vaidosas, muito egocêntricas, muito desconfiadas.
Se sentarmos e refletir-mos, o mundo de hoje, faz com que sejamos uns psicopatas. Ou umas marionetas na mão da sociedade. E essa característica excessiva repete-se em todos os relacionamentos, desde familiares, profissionais aos sociais. Quem tem um traço psicológico de personalidade sempre vai agir da mesma maneira em certas situações.
Se você convive com alguém que repete um padrão de comportamento que pode transformar-se em um grave prejuízo social, familiar, profissional ou nas relações íntimas, pode desconfiar de que a pessoa tem algum traço patológico. O diagnóstico? Somente um profissional especializado pode determinar isso.
Tanto a Associação Americana de Psiquiatria quanto à Organização Mundial de Saúde identificam dez transtornos de personalidade e comportamento, divididos em três grupos:
-O grupo A reúne a esquizoide, a esquizotípica e paranóide.
-O grupo B, o antissocial, os bipolares, os teatrais e o narcisista.
-O grupo C, dependente, mas tem o evitativo e o obsessivo-compulsivo.
O Grupo A pode ser associado a características como isolamento, desinteresse, apatia, indiferença e solidão. O esquizotípico pode vestir-se de maneira extravagante ou usar um vocabulário próprio. Já o paranóide é aquele indivíduo que acha sempre que será passado para trás. São pessoas com tendência para preocupações exageradas com a segurança ou com a saúde, por exemplo.
Depois temos o grupo B. O caso dos antissociais, estamos a falar de pessoas manipuladoras, transgressoras, que botam os seus desejos e necessidades acima de qualquer coisa. Os bipolares são instáveis, passam do amor ao ódio em segundos. Podem assumir comportamentos de risco em relação a sexo e drogas, por exemplo, e tendem à auto-mutilação e ao pensamento suicida. O narcisista, de maneira bem simples, é aquele cidadão que se considera acima do bem e do mal. Já o indivíduo com traços histriónicos poderá ser reconhecido pela tendência ao dramatismo, à necessidade de estar sempre sob os holofotes.
Os dependentes tendem a apresentar características como pessimismo, insegurança, carência, passividade e medo de abandono. Nos indivíduos com traços evitativos, podemos distinguir um comportamento pessimista, inseguro, ansioso, medroso e auto-crítico em excesso. Por fim, os traços obsessivos-compulsivos se revelam em insatisfação, impiedade, moralismo, autoritarismo, perfeccionismo e inflexibilidade.
Para uma pessoa ser chaada de psicopata tem de ter transtornos de personalidade e graves dificuldades de convivência.
Em geral, o indivíduo com traços patológicos de personalidade não tem consciência do problema, ele sequer reconhece que tem um problema. E só recorre a um profissional especializado quando desenvolve algum outro sintoma em decorrência do transtorno de personalidade.- como uma depressão ou outro transtorno. Na maior parte dos casos, acaba a procurar ajuda é a pessoa que convive com ele, porque sofre com esse jeito de ser inflexível.
Algumas terapias comportamentais amenizam o problema, mas não há cura. Também é possível tratar com medicamentos ou terapia. De qualquer modo, quem convive com um indivíduo com essa natureza precisa de procurar ferramentas para aprender a lidar com o seu trastorno e a se proteger emocionalmente.
Em suma ninguém nasce psicopata. A personalidade de cada indivíduo é única. Todos somos únicos, e talvez esse seja o problema de muitos. Por vezes por não termos soluções para os nosso problemas e o problemas dos outros, faz com que fiquemos mais frustados. E tudo gera um ciclo. Como tudo na vida é um ciclo vicioso.
O temperamento é a disposição emocional herdada genéticamente, já o caráter se forma ao longo do desenvolvimento de cada um de nós, através da interaçãodo que nos rodeia. A personalidade é uma estrutura dinâmica: nascemos com pré-disposições, mas o ambiente tem um efeito decisivo na nossa formação.
O temperamento é a disposição emocional herdada genéticamente, já o caráter se forma ao longo do desenvolvimento de cada um de nós, através da interaçãodo que nos rodeia. A personalidade é uma estrutura dinâmica: nascemos com pré-disposições, mas o ambiente tem um efeito decisivo na nossa formação.
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